Mestre!Estudando a mensagem libertadora de Allan Kardec, em O E-vangelho segundo o Espiritismo, 1 nós, os companheiros desencar-nados de quantos se encontram ainda em rudes lições na escolafísica, escrevemos este livro, 2 em teu nome.Nele se refletem os pensamentos daqueles servos menores deteus Servos Maiores, aos quais confiaste, em círculos mais estreitosde ação, a sublime tarefa de reviver o espírito da verdade, nostempos calamitosos de transição que o Planeta atravessa.Oferecemo-lo a todos os irmãos, cujos ombros jazem vergadosao peso de rijas obrigações, nesta hora em que a família humanadesfalece à míngua de amor; aos que, por náufragos da existência,viram quebradas, ante os furacões do materialismo destruidor, asembarcações religiosas em que se lhes erguia a fé; aos que levan-tam a voz para redizer-te a palavra de esperança e de luz, deslocan-do, à custa de sacrifício, os empeços das trevas; aos que, sobrecar-regados de graves deveres, procuram preencher os lugares dos quedesertaram do serviço, tentando debalde esquecer os fins da vida;e, acima de tudo, aos que, por agora, não encontram para si mes-mos senão a herança das lágrimas em que se lhes dissolve o cora-ção.1 A esta série de estudos pertencem, também, os livros Religião dosEspíritos, Seara dos Médiuns e Justiça Divina.2 A convite dos amigos espirituais, os médiuns Francisco CândidoXavier e Waldo Vieira psicografaram as páginas deste livro, respon-sabilizando-se o primeiro pelas mensagens de números ímpares e osegundo pelas de números pares, em reuniões íntimas e públicas, rea-lizadas em Uberaba, principalmente nas noites de quartas-feiras e sá-bados, no período de 1956 a 1961.Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da Verdade8Com todos eles, Senhor, rumo à Era Nova, nós – gotas peque-ninas de inteligência no oceano da Infinita Sabedoria de Deus –partilhamos os lances aflitivos da Terra traumatizada por angústiasapocalípticas, em busca de paz e renovação, trabalhando pelomundo melhor, na certeza de que permaneces conosco e de que,como outrora, diante da tempestade, repetirás aos nossos ouvidos,tomados de inquietação:– ”Tende bom ânimo! Sou eu, não temais.”(Uberaba, 9 de outubro de 1961)Eurípedes BarsanulfoBezerra de MenezesCairbar SchutelAnália FrancoHilário SilvaAndré LuizEmmanuelMeimeie outros.
Comments