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Foto do escritorALFA CAPELA

CAPAS DE TEROR DA EDITORA BLOCH A MUMIA





















Bloch Editores História Foi por décadas um dos mais importantes conglomerados da imprensa no Brasil. O Grupo Bloch começou a ser erguido pelo imigrante ucraniano Adolpho Bloch em 1952, e na sua melhor fase era composto por duas gráficas, uma fábrica de tintas, editora e distribuidora de livros didáticos e revistas, um teatro, 16 emissoras de rádio e cinco de TV, que compunham a Rede Manchete. A revista Manchete, que vendia 120 mil exemplares, em 1957, foi sempre o carro-chefe da empresa. Chegou a superar a tradicional concorrente O Cruzeiro e lançou nomes ilustres como Rubem Braga e Fernando Sabino. História em Quadrinhos Nos anos 70, a Bloch publicou quadrinhos dos super-heróis Marvel no polêmico formatinho e criou o Clube do Bloquinho, idéia de Wilson Viana, o Capitão Aza. Fim da Editora A Bloch Editores teve sua falência decretada em agosto de 2000. Em dezembro de 2002, os principais títulos das revistas da Bloch Editores – Manchete, Pais & Filhos, Ele & Ela e Fatos & Fotos – foram leiloados. O comprador foi Marcos Dvoskin, ex-diretor geral da Editora Globo, que criou a Manchete Editora. O acervo fotográfico da massa falida da Bloch Editores, que reúne as fotografias produzidas pelos profissionais das revistas Manchete, Fatos e Fotos, Amiga, Desfile, Sétimo Céu, Geográfica Universal e Pais & Filhos, não recebeu nenhum lance em seu primeiro leilão, a 22 de novembro de 2009. O acervo contém mais de 12 milhões de fotos de acontecimentos históricos entre 1952 e 2000, das guerras aos concursos de miss, das Copas do Mundo às manifestações contra o regime militar, incluindo algumas não-publicadas, e foi avaliado em 2 milhões de reais. Mesmo partindo-se numa segunda tentativa com lance mínimo equivalente à metade da avaliação, não houve interessados.Finalmente, o acervo fotográfico foi arrematado por 300 mil reais, em um leilão no dia 5 de maio de 2010, no Rio de Janeiro. O comprador atende pelo nome de Luiz Fernando Fraga Barbosa. O arquivo encontra-se em paradeiro desconhecido.Além disso, surgiram questionamentos e processos na Justiça referentes ao modo como foi vendido o acervo e Direitos Trabalhistas.

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