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Foto do escritorALFA CAPELA

A HISTORIA DO ZE CARIOCA O PERSONAGEM DISNEI BRASILEIRO

A HISTORIA DO ZE CARIOCA O PERSONAGEM DISNEI BRASILEIRO

ZE CARIOCA O PERSONAGEN DISNEY CRIADO REPRESENTANDO   O BRASIL NO FILME foi criado para o filme Alô amigos  VEJA A HISTORIA COMPLETA SAIBA TUDO TUDO SOBRE ESTE MALANDRO DO RIO DE JANEIRO 



Zé Carioca



Zé Carioca é o apelido do papagaio José Carioca, criado no começo da década de 1940 pelos estúdios Walt Disney em uma turnê pela América Latina, que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Historicamente esse esforço na América Latina foi chamado de “Good Neighbor Policy” ou Política da Boa Vizinhança. História Zé Carioca teria sido criado pelo próprio Walt Disney dentro do Copacabana Palace Hotel. O desenhista disse que amou tanto o Rio de Janeiro, que tinha que deixar um presente para os cariocas. Hoje o Zé Carioca é mais do que um personagem ou mascote carioca, é um elo entre a Walt Disney World e o Brasil. Em sua passagem pelo Brasil, uma das coisas que chamou a atenção de Walt Disney foi o personagem como um papagaio antropomórfico, que deveria representar o estereótipo do brasileiro. Zé Carioca foi mostrado como um personagem divertido, festeiro, vagabundo e preguiçoso.


    Cinema


O papagaio José Carioca (vulgo Zé Carioca) foi criado para o filme Alô, amigos (Saludos Amigos), de 1942, lançado nos EUA no ano seguinte pela Disney. Antes do lançamento americano tira de jornal foram publicadas com as aventuras do Zé Carioca. O filme era dividido em quatro partes e mostrava a América do Sul, na qual o Zé ciceroneava Pato Donald na sua visita ao Brasil: apresentou ao pato ianque a cachaça e o samba . O filme foi criado a partir de dados coletados numa visita de artistas dos Estúdios Disney – entre eles o próprio Walt Disney – à América do Sul (que é mostrada em flashes durante o filme). Os esforços americanos não se limitavam ao Brasil, assim alguns personagens foram criados para um número de países latinos: Gauchinho Voador, representante da Argentina; Panchito, representante do México; José “Zé” Carioca, o querido papagaio, representante do Brasil. Dois anos depois, Zé Carioca apareceu novamente em outra produção destinada à América Latina: “Os três cavaleiros” (The three caballeros/Los tres caballeros). A parte brasileira, intitulada “Você já foi à Bahia?”, mostra Zé Carioca na companhia do Pato Donald e do galo Panchito, desta vez na Bahia, numa seqüência que mistura desenho com atores reais (destaque para a participação da cantora Aurora Miranda, irmã da célebre Carmen Miranda). Neste filme, Zé Carioca e Donald ainda se juntam ao galo mexicano Panchito Pistoles em uma viagem pelo México a bordo do tapete voador deste último. Uma curiosidade cinematográfica sobre Zé Carioca é a confusão que se faz entre ele e o papagaio jurado em Alice no País das Maravilhas.


         Quadrinhos

Zé Carioca é pouco conhecido nos Estados Unidos, mas no Brasil ele possui revista mensal, publicada pela Editora Abril. Os quadrinhos o retratam como o típico malandro carioca, sempre escapando dos problemas com o “jeitinho” característico.


                                                                                                  Origens

Nos Estados Unidos, foram criados algumas histórias em formato de tira de jornal, desenhadas pelo artista Paul Murry  . Nessa série, surgiram os primeiros personagens coadjuvantes do papagaio: Rosinha, seu pai Rocha Vaz, Nestor e o rival playboy do Zé Carioca, conhecido como Luis Carlos  (que mais tarde seria substituído por Zé Galo . Além de ambientado no Rio, há uma história de uma viagem ao Amazonas, que depois seria redesenhada nos anos 60 pelos artistas brasileiros.


No Brasil


No Brasil, o Zé Carioca chegou aos quadrinhos na revista O Globo Juvenil em meados da década de 1940  em julho de 1950, apareceu na capa do primeiro número da revista O Pato Donald, pelas mãos do artista argentino Luis Destuet[8]. Em 1961, já mais bem estruturado em seu “universo”, ganha uma publicação própria com a numeração iniciando no 479 e aproveitando os números ímpares da seqüência do Pato Donald, que permanecia com os números pares daí em diante. Foi nos quadrinhos brasileiros que sua personalidade mais característica gradualmente foi construída: malandro (alérgico a trabalho), boa gente, caloteiro até a última pena (mantém a forma fazendo os “400 metros rasos fugindo de cobradores”), com a criatividade do brasileiro para seguir levando a vida. Dentre as muitas coisas tidas como preferências nacionais o Zé Carioca só não faz menção (sem, no entanto, descartar) à cachaça, que esteve presente em sua estréia cinematográfica; por outro lado estão presentes a feijoada, a jaca (fruto típico nacional e algo que mais tarde teria nas árvores do quintal do conhecido amigo do Zé Carioca, o Pedrão), o amor pela sua terra (marcante no bairrismo carioca), praia e, em especial, samba e futebol. Mas isso levou tempo. Quando Zé Carioca estreou nos quadrinhos do Brasil, o volume de histórias disponível não era suficiente para manter o título em banca. A Editora Abril para não cancelar a revista, passou a adaptar histórias do Mickey e do Pato Donald, com os desenhistas da Abril colocando Zé Carioca no lugar desses personagens. Por conseqüência, apareceram histórias onde Zé Carioca contracena com personagens fora do seu universo, mantidos da história original, como Pateta, parceiro de Mickey. Também por conta disso, surgiram Zico e Zeca, sobrinhos do Zé, e criados para ocuparem o lugar de Huguinho, Zezinho e Luizinho. Outra conseqüência foram as freqüentes mudanças na personalidade de Zé Carioca, que se adaptava à história original de onde era copiada . A produção no Brasil de histórias para o Universo Disney envolveria outros personagens. A primeira história produzida no Brasil com o Zé recebeu o nome de “Zé Carioca, o rei do Carnaval”. Ao contrário das tiras americanas, no início da série brasileira não havia diferenças entre a cidade em que o Zé morava e Patópolis, aparecendo com freqüência os demais coadjuvantes das histórias do Donald, como seus sobrinhos, Tio Patinhas, Professor Pardal e o Gastão. É com o Gastão, aliás, que apareceu uma das mais famosas histórias dessa série, justamente presente na citada edição 479: o sortudo personagem era goleiro de um time de futebol que jogava contra o do Zé Carioca. Mesmo com Zé sendo um craque, ele não conseguia vencer o Gastão, que sempre fazia algum milagre para impedir o gol dos adversários. No Brasil, aliás, Gastão seria sempre “o sortudo”, enquanto nas histórias de Carl Barks ele aparecia mais vezes como falastrão e preguiçoso e avesso ao trabalho, ou seja, bem parecido com a personalidade que Zé Carioca acabou adotando. Finalmente a partir de 1972, a Editora Abril conseguiu estruturar um estúdio próprio destinado a produzir histórias para suprir o crescente número de publicações Disney que circulavam no país com enorme sucesso. O Zé Carioca começou a aparecer regularmente em sua revista, acompanhado de uma nova série de personagens coadjuvantes e vivendo situações ambientadas nas paisagens do Brasil, que o consolidaria como um personagem tipicamente brasileiro.            

Entre as décadas de 70 e 90 ocorreu o auge da produção para o personagem no Brasil, com revistas contendo só histórias do personagem, e com aumento do número de páginas. Nessa época o Zé teve seu visual reformulado aos poucos, saindo do paletó, gravata, chapéu de palha e charuto (vício que seria abolido de vez de suas histórias, com licença para republicações de histórias clássicas) para boné, camisas estampadas (a mudança também se configurou nos demais personagens) . Essas mudanças eram reflexo de um acompanhamento da sociedade e suas mudanças de comportamento. O personagem se atualizou. Deixou de ter a alta sociedade norte americana da década de quarenta como referencia para acompanhar a moda jovem da década de 80 e 90.

Por causa da queda de vendas configurada em todo o comércio de quadrinhos a partir do final da década de 90, com especial ênfase no setor infantil, a Abril praticamente fechou suas redações da área Disney, demitindo artistas consagrados, passando a republicações e lançando apenas alguns especiais (como o aclamado “Zé Carioca no Descobrimento do Brasil”, em virtude dos 500 anos da chegada de Cabral), deixando milhares de fãs órfãos pelo Brasil.A última história inédita brasileira foi publicada em dezembro de 2001 intitulada “Só com Magia”, do roteirista Rafles Ramos. Depois disso alguma produção esporádica foram feitas para publicações especiais. Existem histórias inéditas do personagem nos arquivos da Editora Abril . 



               Almanaque do Zé Carioca


Lançado o Manual do Zé Carioca, dentre os Manuais Disney, lançados na década de 1970 pela Editora Abril, mais especificamente em 1974 (graças à Copa da Alemanha) e depois em 1978, edição revisada e atualizada (Copa da Argentina). Depois, relançado em 1986 pela Editora Nova Cultural. O assunto tratado era o esporte preferido dos brasileiros e do próprio Zé, o futebol. Este mesmo manual e de todos os outros temas e personagens, foram aproveitados para se fazer a Bilbioteca do Escoteiro-Mirim. As capas eram diferentes, mas com o mesmo conteúdo.


  Inconsistência estética


O personagem que começou sua trajetória vestindo terno e gravata coloridos, com um chapéu de palha e carregando um guarda-chuva, assumia uma imagem parodiada dos homens de negócio da alta sociedade norte-americana, que sempre se apresentavam com ternos e chapéus pretos com suas bengalas. É importante lembrar que as histórias do Zé Carioca possuíam um estética cômica e que isso também é válido na hora de se tentar explicar as características do personagem, seja nas roupas que vestia, seja em qualquer outro aspecto. As incoerências e desatualização na composição do Zé Carioca, se explicam pelo fato de que o personagem não foi concebido com o objetivo do formato seqüencial dos quadrinhos, mas sim para um breve curta homenageando a América Latina (que mais tarde tornar-se-iam dois). Não foi pensado no futuro que o personagem teria quando o próprio Walt Disney criou o personagem, que não era um favelado, sequer um caloteiro, apenas um entusiasta do Brasil. Se até a década de 70 os editores eram — devido à importação ou adaptação das histórias — praticamente obrigados a se ater ao original da Disney, a partir de então, com a organização do estúdio da Abril abriu-se espaço para as mudanças estéticas e psicossociais observadas no personagem devido à crescente influência dos roteiristas e desenhistas brasileiros, dentre os quais é preciso destacar o nome de Renato Canini, que chegou a ser rotulado de “pai” do Zé Carioca . A personalidade de Zé Carioca desenvolvida nos quadrinhos foi um fenômeno brasileiro – com lançamentos também na Holanda (editoria própria) e alguns na Itália –, a ponto de Don Rosa, ignorar e desconhecer a série brasileira ao escrever uma história em que o Zé participava, com sua personalidade baseada na do filme de 1945. “Não tenho fontes onde possa chegar e pedir cópias da história do Zé Carioca dos últimos 30 anos traduzidas para o inglês. Isso é impossível. Então, não posso dizer nada, já que não consigo ler em português. Mas o que me dizem é que ele é um vagabundo, um vagabundo adorável. Assim, não consigo formar uma opinião. Por isso, tive de recriar uma versão do Zé Carioca que todos os americanos conhecem, ou seja, a do desenho de 1945”, justifica-se Don Rosa. 


    Cenário e Personagens


O cenário de suas histórias é, na maioria das vezes, a Vila Xurupita, no Morro do Papagaio, local onde mora, não precisamente apontada, mas tida pelas demonstrações, como um bairro humilde suburbano do Rio, com vários referenciais para ser uma favela, embora próximo de bairro rico, onde mora sua namorada.Alguns personagens eram característicos nas histórias do papagaio Zé Carioca. Seguem eles:Rosinha (1942) – Sua namorada, filha de milionário, muitas vezes questiona o estilo de vida do namorado.Nestor (1944) – Seu grande amigo, presente desde as primeiras histórias em quadrinhos do Zé. Um urubu, que teme por todos os planos do Zé, embora admita-se um “caloteirozinho de menor porte”. Às vezes arruma emprego, prontamente arruinados pelo papagaio.Pedrão (1973) – Faz a melhor feijoada do mundo e, embora grande amigo, sempre briga com o Zé e o persegue porque ele rouba suas “estimadas” jacas.Afonsinho (1973) – Um pato tímido e ingênuo, com raros momentos de brilhantismo, também grande amigo do Zé.Rocha Vaz (1942) – Pai milionário da Rosinha, que não aceita o Zé como genro por este ser pobre.Zé Galo (1983) – Seu rival, deseja namorar a Rosinha. Já criou time de futebol e escola de samba para rivalizar com o Zé. É malandro, arrogante e atrapalhado.Morcego Verde (1975) – Super-herói encarnado pelo papagaio, que luta contra o crime com seus métodos nada convencionais, e faz uso da morcegocleta (popularmente conhecida como “a bicicleta do vixinho”). Embora desconverse, todos sabem se tratar do Zé Carioca – paródia do Batman.Zico e Zeca – Os dois sobrinhos “pestinhas” do Zé, para os quais seu tio quer passar os “ensinamentos” da família.ANACOZECA (Associação NAcional dos CObradores do ZÉ CArioca) (1976) – Faz de tudo pra conseguir cobrar o malandro. Principais aparições: Tadeu, Arlindo, Asdrubal e Arnaldo.Merecem atenção, como participantes secundários:Luís Carlos – Outro rival do papagaio no amor de Rosinha. Glória – Rival de Rosinha no amor pelo Zé.Alberto – Modormo do Rocha Vaz que também não vai com a cara do Zé.Átila – Cão do Rocha Vaz, que sempre ataca o Zé.Soneca – Cão de estimação do Zé, que pelo nome, dá pra perceber que é como o seu dono. Aparece mais em histórias antigas.Acácio – O personagem secundário, aparece fazendo de tudo; inspirado em arte-finalista da redação da Abril, Acácio Ramos.Comissário Porcôni – Assim intitulado pelo Morcego Verde, Porconi é na verdade o estressado delegado da Delegacia de Vila Xurupita.seu Manoel – Seu Manoel e o dono do bar mais frequentado pelo Zé. Parcialmente vive cobrando o Zé por sua enorme divida.Paladino Implacável – Alter-ego super-heróico de Zeca, o sobrinho do Zé Carioca.Gabi – Sobrinha espoleta da Rosinha.Gilda e Laurinha – Namoradas, respectivamentes, do Nestor e do Pedrão. Ambas, tem raras aparições.João Ratazana – Um rato trambiqueiro, cujos planos são sempre frustrados pelo Zé.


      Os primos do Zé


Frequentemente aparecem primos do Zé nas suas histórias, todos partilhando o seu primeiro nome e possuindo características típicas da região de origem. Os principais são os seguintes (embora outros tenham aparecido ou sido mencionados): Zé Paulista – O primo de São Paulo, o seu oposto por ser demasiado trabalhador. Zé Jandaia – O arretado primo cearense. Zé Pampeiro – O primo gaúcho, o verdadeiro macho de facão dos pampas. Zé Queijinho – O primo mineiro, o caipira da roça que anda sempre acompanhado da sua cabrita Gabriela, que come de tudo. Zé Baiano – O primo baiano, que consegue ser mais dorminhoco que o Carioca, e mais rápido na hora de chegar à rede. Zé Goiano – Não é primo do papagaio, mas sim um tio-avô goiano. Já morreu. Zé do Engenho – Outro tio-avô. Era (ou é, porque está vivo) coronel.


              Instituições                                      

                       Vila Xurupita Futebol Clube


Vila Xurupita Futebol Clube é o time de futebol onde jogam Zé Carioca e seus amigos. Suas cores são rosa e branco . GRES Unidos de Vila Xurupita O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Xurupita é a escola de samba presidida pelo Zé Carioca, tendo como integrantes seus amigos. Também é sediada na Vila Xurupita, e rivaliza com a dissidência Acadêmicos de Vila Xurupita. Em algumas histórias aparece como sendo parte da elite do carnaval carioca, enquanto em outras como de grupos de acesso bem distantes (chegando à 33ª divisão em uma). Suas cores não são bem definidas, mas tem-se como base o rosa, amarelo e branco, cores do Vila Xurupita Futebol Clube.


                                                                                 ANACOZECA

A ANACOZECA (Associação NAcional dos CObradores do ZÉ CArioca) é um grupo de personagens do universo do Zé Carioca. Foi criado por Paulo Paiva. Em uma história apareceu também uma versão internacional. Sua maior, árdua e única missão é cobrar o Zé Carioca. Para tanto, vive perseguindo-o, tentando subornar seus amigos, mas a verdade é que nunca recebeu um centavo sequer. Seu lema é “um dia receberemos”. O grupo tinha um misterioso chefe que nunca aparecia. Anos depois, foi revelado que o chefe era o sogro do papagaio, Rocha Vaz. Ele tinha assumido todas as dívidas que o Zé Carioca tinha feito e criado a associação com o único objetivo de desmoralizar o papagaio perante a sua filha Rosinha, que sempre foi apaixonada pelo Zé, já que não considerava um papagaio pobretão, devedor e que não gostava de trabalhar o companheiro ideal para ela. Entretanto, a manobra não deu certo, Rosinha continuou namorando o Zé e a ANACOZECA foi extinta. Para conseguir cobrar e desmoralizar o Zé Carioca eles já tentaram de tudo. Tudo mesmo: já programaram robôs para cobrá-lo, se fizeram passar por times de futebol jogando contra a Vila Xurupita, acamparam em frente à sua casa, armaram emboscadas e até mesmo contrataram o seu próprio alter-ego, o Morcego-Verde (que só eles não sabem que é o Zé Carioca), mas sempre fracassam, por mais que tentem e por mais elaborados que sejam seus planos. Por não saberem que Zé Carioca é o Morcego Verde, o papagaio já se aproveitou algumas vezes e usou o super-herói para enganá-los. Normalmente é representado por quatro personagens de aparência física idêntica, sendo dois altos (Arlindo e Asdrubal) e dois baixos (Tadeu e Arnaldo). Algumas vezes apareceram mais cobradores da ANACOZECA na mesma história.


   Principais desenhistas do Zé Carioca no Brasil

Jorge Kato

Waldyr Igayara de Souza

Izomar Camargo Guilherme

Carlos Edgard Herrero

Renato Canini

Roberto Fukue

Luiz Podavin

Eli Leon

Euclides Miyaura

Irineu Soares Rodrigues

Joao Batista Queiroz

Moacir Rodrigues

Paulo Noely da Costa

Fernando Bonini

Gustavo Machado

Paulo Borges

Átila de Carvalho

Aparecido Norberto

Dave Santana

Fernando Ventura

Carlos Mota

 Principais roteiristas do Zé Carioca no Brasil

Ivan Saidenberg

Julio de Andrade

Arthur Faria Jr.

Gérson Borlotti Teixeira

Genival de Souza

Rafles Ramos

João Batista Queiroz

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